Foto de Paulo Roberto Witosi, Ponta do Coral, Florianópolis. |
NÃO SOU BOA em matemática, mas essa conta dos metros quadrados a mais na Ponta do Coral, em Florianópolis, não consigo fechar. O local tem 14,7 mil metros quadrados e, pelo que escreve o Lenzi, no Diário de domingo, vão aterrar quase outro terreno, pois a área passará a ter 30 mil metros quadrados. Destes, 65% vão ser destinados a área pública. O restante fica com a iniciativa privada para erguer um hotel de luxo, com lojas e restaurantes, além de uma marina para 300 barcos.
Fez a conta? Fechou? Então desenha!
Ao juntar alhos com bugalhos a gente percebe que nos últimos anos a Ilha vale não por sua beleza sem par, mas pelos aterros realizados. Afinal, o metro quadrado na beira-mar é para novos milionários e, talvez, o mais caro de Floripa. Para mostrar, usam as redes de relacionamento, no face book, por exemplo, rola um pessoal vendendo a Ilha nos veículos norte-americanos.
Mas não se assustem, o projeto ainda não foi aprovado, apesar de ser defendido aos sete cantos e em alto e bom tom pelo secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, José Carlos Rauen, também presidente do Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina - gestão 2008-2011. Rauen e outros bradam: é melhor um terreno abandonado ou uma boa estrutura turística?
Caros, nem oito nem oitenta. É possível apresentar outras saídas secretário, que não necessitem aterrar a área. A população também pode ser ouvida nestes casos, ou só tem voz os que erguem nem só coisas belas? Revirando meu blog encontrei uma relação entre a demolição do Edifício Mussi, autorizada por Rauen, e a Ponta do Coral: a construtora. Este novelo tem muito mais fio pra puxar.
Quem sabe a gente faz a nossa parte e fiscaliza a prefeitura e outros órgão envolvidos, como Fatma e orgãos federais, principalmente, a Marinha, proprietária da costa brasileira.
Um comentário:
E o acessso para esse magnifico empreendimento vai ser pela ja congestionada Beiramaar. Haja mobilidade urbana ...
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