Sul da Ilha de Santa Catarina, foto Duda Hamilton |
s u
s T E N T A R
por Duda Hamilton
De 16 a 19 de setembro, a Associação
Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES) promove o XVIII Congresso
Brasileiro de Sementes no Centro de Convenções Centro Sul, em Florianópolis
(SC).
Outra boa
notícia no setor de sementes é que o Brasil receberá, em 2014, a III Feira de
Sementes. O primeiro encontro entre os ativistas das sementes crioulas foi no
ano passado no Vale Sagrado dos Incas, no Peru; e o segundo ocorreu no Chile,
em abril último.
Quem conta a novidade é a
Editorarets que aborda entre as principais idéias da Rede das Sementes: reunir experiências exitosas na
conservação, multiplicação, intercâmbio e até mesmo venda das sementes tradicionais,
aquelas cultivadas e melhoradas em processos socioculturais milenares pelos
campesinos ao redor do mundo.
Vale ressaltar que
as sementes crioulas são variedades não transgênicas, adaptadas às
condições locais, com alto grau de variabilidade e grande importância
sociocultural para as famílias que a cultivam. No Brasil a feira ocorre em
maio, no Estado de Minas Gerais, a cidade ainda não foi escolhida.
Uma das porta vozes da Rede
de Sementes Livres no Brasil, Tadzia Maya, que faz parte da Articulação
Nacional de Agroecologia e coordena um pequeno banco de sementes em
Aldeia Velha (RJ), explica que o objetivo é somar mais parceiros e instituições
na divulgação da causa, explicitando os riscos dos cultivos transgênicos, além
de buscar a constante difusão das sementes crioulas em feiras,
eventos, programas governamentais e projetos autônomos. A ideia, segundo ela, é
convidar mais pessoas para a rede com a consciência de que é preciso retomar
nossa liberdade de plantar e trocar sementes saudáveis que gerem
também alimentos saudáveis, sem venenos.
No Vale Sagrado dos Incas, no Peru,
palestrou a indiana Vandana Shiva, reconhecida internacionalmente por sua luta
contra o monopólio das transnacionais de sementes como a Monsanto e a Bayer.
Mais informações no site http://www.redsemillaslibres.org/
Fonte pesquisada: Canal Ibase
Em nenhum
lugar do planeta existem mais espécies de animais e de plantas do que na
Floresta Amazônica, onde 60% de seu território está no Brasil. Apenas 10% de
todas as formas de vida que a Amazônia abriga já foram estudadas e catalogadas.
Mas nem tudo é um paraíso.
O Brasil, por exemplo, já perdeu 18% de toda essa
biodiversidade e tem, atualmente, 627 espécies ameaçadas de extinção, como o
mico-leão-de-cara-preta, o peixe-boi-marinho e a arara-azul-de-lear.
Coordenadora da Campanha AmazôniaGreenpeace, Adriana Charoux, defende uma lei
que preserve toda essa abundancia para ser levada ao Congresso Nacional.
Os Maias e
o uso da água
Pesquisadores
norte-americanos descobriram que a civilização Maia tinha um eficiente sistema
de uso de água, ou seja, um método sustentável de gerenciamento de água. Para
chegar a essa conclusão, os pesquisadores
escavaram as ruínas da antiga
cidade de Tikal, na Guatemala. Coordenado por Vernon Scarborough, da
Universidade de Cincinnati, em Ohio, o artigo foi publicado na revista
científica PNAS.
No estudo foram descobertas a maior
represa antiga da área maia; a construção de uma barragem ensecadeira para
fazer a dragagem do maior reservatório de água em Tikal; a presença de uma
antiga nascente ligada ao início da colonização da região, em torno de 600
a.C.; e o uso de filtragem por areia para limpar a água dos reservatórios.
As antigas
civilizações têm muito a ensinar para as novas gerações e o caso do sistema de coleta e armazenamento de água dos
maias é um ótimo exemplo. Os pesquisadores também encontraram indícios de
ampliação do sistema e plantio de vegetação para impedir a erosão do solo em
torno dos reservatórios. No final do século nove a área foi abandonada e os
motivos que levaram ao seu colapso ainda são questionados e debatidos por
pesquisadores.
Fonte: Ciclo Vivo
A Energia das algas marinhas
A busca por
gerar energia de forma renovável não para na força dos ventos, das ondas do mar
e no calor do sol. Depois dos edifícios alimentados por energia solar e eólica,
que hoje já são encontrados em vários cantos do planeta, a novidade vem da
Alemanha. Lá, um empreendimento produz energia por meio de algas marinhas. A
fachada foi coberta por um sistema chamado de persianas biorreativas, que confina e acelera o crescimento das algas e, ao
mesmo tempo, promove conforto ambiental interno. O mecanismo também garante a
geração da eletricidade, que será utilizada por quem estiver dentro do
edifício. O projeto, batizado de Biarritz, com fachada de microalgas foi
elaborado por empresas de arquitetura e construção, e participa da Exposição
Internacional da Construção, em Hamburgo, na Alemanha.
Lista Vermelha
Mais de 700 espécies de plantas e animais foram
adicionadas à Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da
Natureza de 2013, divulgada no último 2 de julho. Entre elas estão várias
espécies de coníferas (árvores com flores em forma de cones ou pinhas, como os
pinheiros), que são os maiores e mais antigos seres vivos do planeta. Uma das que
corre mais risco é a Araucária, ou Pinheiro-do-paraná, classificada desde 2006
como criticamente ameaçada.
Espécie típica das regiões mais frias e de maior
altitude da Mata Atlântica brasileira, a Araucária teve sua área de ocorrência
reduzida nas últimas décadas, principalmente pela conversão de matas nativas em
áreas de agricultura e silvicultura.
Mesmo sendo um dos maiores países
com cobertura vegetal no mundo, o Brasil perde 20 mil km² de vegetação por ano devido ao desmatamento.
Nos últimos 50 anos a area
desmatada da Amazônia soma 720 mil km², o equivalente ao território dos estados
do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina
somados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário