Frases

"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens".
Fernando Pessoa

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

s u s T E N T A R


                                                 Sul da Ilha de Santa Catarina, foto Duda Hamilton

s u s T E N T A R
por Duda Hamilton


De 16 a 19 de setembro, a Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES) promove o XVIII Congresso Brasileiro de Sementes no Centro de Convenções Centro Sul, em Florianópolis (SC).


Outra boa notícia no setor de sementes é que o Brasil receberá, em 2014, a III Feira de Sementes. O primeiro encontro entre os ativistas das sementes crioulas foi no ano passado no Vale Sagrado dos Incas, no Peru; e o segundo ocorreu no Chile, em abril último.

       Quem conta a novidade é a Editorarets que aborda entre as principais idéias da Rede das Sementes: reunir experiências exitosas na conservação, multiplicação, intercâmbio e até mesmo venda das sementes tradicionais, aquelas cultivadas e melhoradas em processos socioculturais milenares pelos campesinos ao redor do mundo.

Vale ressaltar que as sementes crioulas são variedades não transgênicas, adaptadas às condições locais, com alto grau de variabilidade e grande importância sociocultural para as famílias que a cultivam. No Brasil a feira ocorre em maio, no Estado de Minas Gerais, a cidade ainda não foi escolhida.

Uma das porta vozes da Rede de Sementes Livres no Brasil, Tadzia Maya, que faz parte da Articulação Nacional de Agroecologia e coordena um pequeno banco de sementes em Aldeia Velha (RJ), explica que o objetivo é somar mais parceiros e instituições na divulgação da causa, explicitando os riscos dos cultivos transgênicos, além de buscar a constante difusão das sementes crioulas em feiras, eventos, programas governamentais e projetos autônomos. A ideia, segundo ela, é convidar mais pessoas para a rede com a consciência de que é preciso retomar nossa liberdade de plantar e trocar sementes saudáveis que gerem também alimentos saudáveis, sem venenos.

No Vale Sagrado dos Incas, no Peru, palestrou a indiana Vandana Shiva, reconhecida internacionalmente por sua luta contra o monopólio das transnacionais de sementes como a Monsanto e a Bayer.

Mais informações no site http://www.redsemillaslibres.org/
Fonte pesquisada: Canal Ibase


Amazônia, a rainha da biodiversidade

Em nenhum lugar do planeta existem mais espécies de animais e de plantas do que na Floresta Amazônica, onde 60% de seu território está no Brasil. Apenas 10% de todas as formas de vida que a Amazônia abriga já foram estudadas e catalogadas. Mas nem tudo é um paraíso. 
O Brasil, por exemplo, já perdeu 18% de toda essa biodiversidade e tem, atualmente, 627 espécies ameaçadas de extinção, como o mico-leão-de-cara-preta, o peixe-boi-marinho e a arara-azul-de-lear. Coordenadora da Campanha AmazôniaGreenpeace, Adriana Charoux, defende uma lei que preserve toda essa abundancia para ser levada ao Congresso Nacional. 







Os Maias e  o uso da água

Pesquisadores norte-americanos descobriram que a civilização Maia tinha um eficiente sistema de uso de água, ou seja, um método sustentável de gerenciamento de água. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores 
escavaram as ruínas da antiga cidade de Tikal, na Guatemala. Coordenado por Vernon Scarborough, da Universidade de Cincinnati, em Ohio, o artigo foi publicado na revista científica PNAS.



No estudo foram descobertas a maior represa antiga da área maia; a construção de uma barragem ensecadeira para fazer a dragagem do maior reservatório de água em Tikal; a presença de uma antiga nascente ligada ao início da colonização da região, em torno de 600 a.C.; e o uso de filtragem por areia para limpar a água dos reservatórios.

As antigas civilizações têm muito a ensinar para as novas gerações e o caso do sistema de coleta e armazenamento de água dos maias é um ótimo exemplo. Os pesquisadores também encontraram indícios de ampliação do sistema e plantio de vegetação para impedir a erosão do solo em torno dos reservatórios. No final do século nove a área foi abandonada e os motivos que levaram ao seu colapso ainda são questionados e debatidos por pesquisadores.
Fonte: Ciclo Vivo

A Energia das algas marinhas

A busca por gerar energia de forma renovável não para na força dos ventos, das ondas do mar e no calor do sol. Depois dos edifícios alimentados por energia solar e eólica, que hoje já são encontrados em vários cantos do planeta, a novidade vem da Alemanha. Lá, um empreendimento produz energia por meio de algas marinhas. A fachada foi coberta por um sistema chamado de persianas biorreativas, que confina e acelera o crescimento das algas e, ao mesmo tempo, promove conforto ambiental interno. O mecanismo também garante a geração da eletricidade, que será utilizada por quem estiver dentro do edifício. O projeto, batizado de Biarritz, com fachada de microalgas foi elaborado por empresas de arquitetura e construção, e participa da Exposição Internacional da Construção, em Hamburgo, na Alemanha.


Lista Vermelha
Planalto Catarinense, foto Bia Boleman
Mais de 700 espécies de plantas e animais foram adicionadas à Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza de 2013, divulgada no último 2 de julho. Entre elas estão várias espécies de coníferas (árvores com flores em forma de cones ou pinhas, como os pinheiros), que são os maiores e mais antigos seres vivos do planeta. Uma das que corre mais risco é a Araucária, ou Pinheiro-do-paraná, classificada desde 2006 como criticamente ameaçada. 
Espécie típica das regiões mais frias e de maior altitude da Mata Atlântica brasileira, a Araucária teve sua área de ocorrência reduzida nas últimas décadas, principalmente pela conversão de matas nativas em áreas de agricultura e silvicultura. 
Mesmo sendo um dos maiores países com cobertura vegetal no mundo, o Brasil perde 20 mil km² de vegetação por ano devido ao desmatamento.

Nos últimos 50 anos a area desmatada da Amazônia soma 720 mil km², o equivalente ao território dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina somados.


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