Festa da família Vasquez Cruxên
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Por volta de 1918, a família reunida na casa que é hoje da minha mãe. |
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Integrantes das famílias Vasquez e Cruxên, no encontro de 2014, em Sant'Ana do Livramento |
Participar
durante três dias de encontros e reencontros familiares Vasquez/Cruxên foi
olhar pra dentro de mim e pra fotos amareladas, reconhecer o sorriso, o olho
brilhante, descobrir o talento dos artistas, o dom de dançar e de produzir.
Todos reunidos, às vezes em Rivera, no Uruguai, outras em Sant’Ana do
Livramento, no Brasil. Bem ali, onde tudo começou com a chegada, nos primeiros
anos do Século 20, da Eneréia e Santiago Vasquez, que vieram da Espanha, fazendo um pit stop em Corrientes, na
Argentina, para o nascimento da minha avó Julia.
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Duda, Davi, Isa e Lucianne, na confecção da árvore |
Alguns primos
e tios eu não via desde os 16, 17 anos, outros a última lembrança é de quando
tinha uns 8 ou 9, mas muitos eu nem conhecia, só de ouvir falar dos pais e
avós. Saber que aquelas loiras de olhos claros (Eliane, Bebeti e Mirian) eram as
mesmas gurias adolescentes da AvenidaGetúlio Vargas, em Porto Alegre, que a
minha avó me levava de mãos dadas nas férias, foi uma ótima surpresa. Estar
novamente com o Arielzinho, com a Hesilda e com a tia Cresomilda,uma carioca desbocada de quem era fã, hoje
com 93 anos, foi gratificante e me levou a uma viagem à infância. Voltei aos
papos com o tio Helio sobre a Segunda Guerra Mundial, na sombra da parreira.
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Bayard, Gelso, Tito, Renan, Tia Creso, Bartira e Simone |
Ver e
conversar com todos os filhos da Olga foi pra lá de gratificante. Muitas
lembranças, como a casa de esquina onde moravam em Porto Alegre, os animados
finais de semana no Guaíba Country Club, sempre com casa cheia de gente de todas
as idades. Na minha lembrança, um Tito franzino, de cabelo claro e longo, mas com
o mesmo olhar; o Gelso, já mais velho, o estudante de Medicina exemplar; o
Renan, a Bartira, a Simone e o Bayard, o mais velho, sempre com cara de sério.
Foi tão bom encontrá-los e saber de suas vidas e planos.
Prazer também
foi conhecer, bater um bom papo e tomar umas e outras com o primo Alex e sua
simpática mulher, Glória, que vivem em Brasília. Outra brasiliense que conheci
nesta festa, que reuniu mais de 60 pessoas vindas de vários lugares, foi a Cris
e sua filha Luz Maria, uma luz familiar, que não se desgrudou um só segundo de
outro primo lindo e loiro, como ela. As primas Daniela e Juliana, com seus
simpáticos e mágicos maridos, também foi uma bela descoberta.
Outros primos,
como Wanislau, Lucila, Carla, Jojô, com quem tenho mais proximidade, também
estavam lá, se divertindo, relembrando os melhores anos da nossa infância e
querendo descobrir todos os parentescos. Minha irmã Lucianne, dedicada,
ajudou na produção da festa e, junto com a Lucila e a Isa (minha mãe) tiveram
ótimas idéias, como a lembrança do Marco de Fronteira, da foto familiar, e dos
músicos da nossa terra.
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Claudio Hamilton, neto da Julia Vasquez, interpretando Baile do Sapucay. |
Palmas e
gritos para o meu irmão/artista, Claudio Amaral Hamilton, que cantou e encantou
como um bom taura, soltando a voz na música de Cenair Maicá, Baile Do Sapucay. Mais palmas também
para o Wanislau, um homem e vários instrumentos – violão, teclado e harmônica;
e também para o jovem Rodrigo (filho da Lucila), estudante de violão clássico. E como não podia faltar na fronteira, uns estavam de lenço branco (chimangos) e outros de lenço colocorado (maragatos).
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Eliane, Bebeti e Mirian, as primas da Getulio |
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Rodrigo e Wanislau, o clássico com o rock. |
Agradeço
aqui à prima Bebeti, que me presenteou com uma foto do meu avô Telmo Saraiva do
Amaral (marido da vó Julia), o homem que se escondia das máquinas fotográficas
e não gostava de muita gente por perto.
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Lourenço e Gabriela, a nova geração Vasquez/Cruxên |
Mas a ala
jovem – de 8 a 18 anos - foi o máximo: eles correram, jogaram, dançaram,
brincaram, desenharam e beijaram. Se a família Vasquez (Flora, a irmã da minha
avó) casada com um Cruxên (Loli) originou o Duba e seus irmãos e irmãs, esse
encontro pode ter aproximado dois primos: Lorenço Vasquez (filho da Lucila, neto do
Carlinhos e bisneto do Nicolau, também irmão da Flora) e Gabriela Cruxên (filha da Daniela,
neta do Duba e bisneta da Flora), invertendo os Vasquez Cruxên, para Cruxên Vasquez.
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Os mais antigos: Clair, filha do Nicolau; Duba, filho da Flora; e Isa, filha da Julia. |
Vida longa à
família e aos exemplos, como o do Duba, que teve a genial ideia de reunir todo
esse povo que saiu da fronteira para ganhar o Brasil e o mundo, e que nesses
três dias nos abrigou embaixo da frondosa sombra da árvore genealógica. Salvas
também aos agregados, sem eles nada disso seria possível, não é Laurinha Baiana, João, Pablo, Issac,
Caia, Rosane, Marcos, Ana e tantos outros. E que venha o terceiro encontro, em
Porto Alegre, em 2016. Inté, primos!!!!
MELHORES MOMENTOS
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Nosso médico/acrobata Gelso. "Esses filhos da Olga", já dizia a véia Julia. |
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As tias agregadas (Ruth e Naura) e a tia Clair |
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Ala jovem: Maria Alice e Luz Maria rodeadas pelos guris |
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Nicolas e Luz, o futuro já é |
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Dança pra todas as idades |
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Juliana e Cris, as primas de Brasília |
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No Casino: Duda, Tito, Laurinha Baiana e Claudio |
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Na sombra da árvore a troca de fotos e informações |
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Isa e Davi no baile gaudério |
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Pablito conhecendo os primos e primas |
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Arielzinho |
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Issac, Luiz Eduardo e Marcos, ajudando a estourar a banca e o bar |
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Prima Germana foi um prazer te conhecer. Prima Lucila e a mana Lu da LUS Produções |
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Lu, Ricardo, Laurinha, Isa, Germana, Eliane, Duda, Gloria, Sergio - sentadas - Ceres, Clair e Lucila
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As mulheres do Duba: Ju, Laurinha e Daniela |
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3 comentários:
Que lindo e especial!!!!
Beijares e carinhares ao familhão e á frondosa árvore genealógica
Tatiana Cobbett
Parece que já sou fruto dessa árvore.
Que lindo e profundamente emocionante esse encontro e a maneira como foi narrado...Parabéns a vcs por manterem viva a sua história..
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