A energia do som do Dr. Cipó contagiou o público na primeira noite do Floripa Instrumental, na sexta, 21. Foto Pablo Corti |
A (re) VOLTA do Dr. Cipó
Foi do além, foi intenso, pulsou,
eles não podem mais ficar tanto tempo sem se apresentar. Essas foram algumas
das conversas ao pé do ouvido na praça da Freguesia depois da (re) VOLTA do Dr.
Cipó, na abertura do Floripa Instrumental, dia 21, no Ribeirão da Ilha. Nem a
falta de energia por alguns segundos tirou a brisa sonora, já que o baterista
Endrigo Bettega mandou um acústico que levantou o público.
Guinha Ramires
(violão), BB Kramer (acordeon), Endrigo Betega (bateria), Ronaldo Saggiorato, o Gringo, (contrabaixo)
e Mário Conde (guitarra, violão tenor e bandola) mandaram ver no choro, no jazz,
na música experimental, regional e muito mais. Mesmo depois de sete anos sem se
apresentar, eles mostraram que tem química, mais do que isso: seus ritmos são
criativos, como suas composições e arranjos.
Guinha, Saggiorato, Bettega, Kramer e Conde, o entrosamento dos talentos do Dr. Cipó. foto Paulo Rodrigues/Dj Gajeta. |
O tema de
abertura Pra Lucas, de Bebe Kramer em
homenagem ao filho que estava na platéia, deu o tom de como seria a noite.
Depois, muitos improvisos e belas canções como Coisas, de Moacir Santos, Simpatia,
de Guinha Ramires, Maresia. Uma quebraceira
e tanto, com uma ótima conexão com o público, que vibrou inúmeras vezes,
mostrando intimidade com o Dr. Cipó. O pedido que fica? Guris, não fiquem tanto
tempo longe de seu público. A Nossa Senhora da Lapa, agradece!
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