Grupo paulistano faz show gratuito na praça do Ribeirão da Ilha, com início às 21 horas
Quem sobe ao palco na segunda noite do Floripa Instrumental, no Ribeirão
da Ilha, é o grupo paulistano Trio Curupira, que traz na bagagem uma sonoridade permeada de miscigenações
culturais existentes no Brasil. Composto pelos músicos paulistanos André
Marques (piano, escaleta, flautas, rabeca, percussão), Fábio Gouvêa (baixo, guitarra, violão, flautas, percussão) e Cleber Almeida (bateria,
percussão, gaita, escaleta, cavaquinho, viola caipira), o show vai apresentar o
repertório do CD Janela, com composições próprias e gravado no ano passado no Auditório
do Ibirapuera.
Esse
trabalho, segundo o produtor Capucho, já foi apresentado em festivais pelo
Brasil, como o Choro Jazz, com ótima aceitação. Entre as musicas do repertório
estão Conversa de Matuto, Quase Nada, Albertinho de Fole Novo. No palco três homens
e diversos instrumentos – piano, bateria, baixo, flautas, cavaquinho, guitarra,
percussão, escaleta.
Depois
do show do Trio Curupira é a vez de Arnou de Mello Trio e depois muita Jam
Sessions, com sobe e desce de músicos do palco e, muitas vezes, formações nunca
imagináveis. Evento tem o patrocínio, via Lei de Incentivo à Cultura, da
Tractebel Energia, e apoio da Eletrosul e Fundação Franklin Cascaes.
DOMINGO - No dia do encerramento do Floripa Instrumental a música inicia mais cedo, a partir das 17 horas, com a centenária e nativa Banda da Lapa. Depois tem a Roda do Som, encontro inédito entre os músicos Rogério Caetano (violão 7 cordas), Arthur Bonilla (violão 7 cordas), Nailor Proveta (sax e clarinete), Arismar do Espírito Santo (baixo, guitarra, bateria e o que mais vier), e o bandolim da Ilha, Geraldo Vargas com os chorões Marcos Portella, Fabrício, Rafael Gaucer, Bernardo Sens.
Rogério Caetano que participa do Floripa Instrumental pela primeira vez está desde sexta no Ribeirão. "Vou fazer algumas músicas próprias, como Rosa e Cora, Bate Bola, Valsa D'Yamandu e Xote das Sete, e também algo do Baden Powel, talvez Samba em Prelúdio", confessa. Depois entram na roda musical Arthur Bonilla, Arismar do Espírito Santo, Nailor Proveta e Bebe Kramer para alguns clássicos do choro. Vem pro Ribeirão!
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