Quinteto Dr. Cipó - Ronaldo "Gringo"Saggiorato (baixo), Mario Conde (guitarra), Guinha Ramires (violão), Bebe Kramer (acordeon) e Endrigo Betega (bateria) Foto Divulgação |
Na abertura do Floripa Instrumental, dia 21, às 21 horas, na
Freguesia do Ribeirão da Ilha, os cinco integrantes do Dr. Cipó – Mario Conde,
Endrigo Betega, Bebe Kramer, Ronaldo “Gringo“ Saggiorato e Guinha Ramires -
voltam a se encontrar depois de quase seis anos. Para relembrar como tudo
começou, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, “Gringo” bate um papo com a
jornalista Duda Hamilton e confessa que a música é um santo remédio, como as
ervas do Dr. Cipó. Quer saber o motivo do nome? Leia abaixo.
Papo com Gringo
Como
foi o início do quinteto?
Gringo - Tudo começou na Lagoa da
Conceição, Guinha (violão) e eu no baixo, um duo instrumental na Florianópolis
dos anos 1996/1997. Nos encontramos, não lembro onde, com o Mário e o Endrigo,
que já faziam música instrumental em Curitiba, e eles nos convidaram para tocar
lá. Entre idas e vindas, surgiu o Bebe Kramer, com seu talento inestimável e
perseverança. Assim surgiu o Dr. Cipó.
Por
que Dr. Cipó?
Gringo - Vou tentar resumir. Eu
sou de Passo Fundo, o Guinha Ramires de Carazinho. E lá em Passo Fundo, quando
éramos jovens, existia um curandeiro, o Dr. Cipó, que vendia ervas medicinais e
expunha as ervas na calçada, numa das principais ruas da cidade. Era muito
conhecido e respeitado. Um compositor nosso amigo, o Raul Boeira escreveu uma linda
canção em homenagem ao Dr.Cipó, com uma letra fantástica citando todas as ervas
que ele vendia. Na hora de escolhermos o nome, creio que deve ter sido ideia do
Guinha, nos lembramos dessa história, e ficou valendo o Dr. Cipó, como nome do
grupo, relacionando toda a história com a idéia de que a música também é um
santo remédio.
Um comentário:
Muito boa a origem do nome. Dr. Cipó cura tudo! Panaceia!
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