Frases

"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens".
Fernando Pessoa

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

UM CONTINENTE DE CORDAS

Guto Wirtti, Yamandu Costa e Arthur Bonilla no show Continente, em Florianópolis. Fotos Pablo Corti



Yamandu Costa homenageia Erico Veríssimo

no Theatro São Pedro



Músico sobe ao palco para lançar o CD Continente acompanhado de outros dois talentos das cordas Guto Wirtti e Arthur Bonilla

Nos dias 8 e 9 de novembro, o violonista e compositor Yamandu Costa volta, depois de três anos, ao palco do Theatro São Pedro, em Porto Alegre, às 21 horas, para lançar seu álbum Continente. Ao lado do músico, dois amigos de infância e feras das cordas compõem o trio instrumental: Guto Wirtti (baixolão - um baixo com cordas de nylon) e Arthur Bonilla (violão de sete cordas). Os ingressos custam entre R$ 30 e R$ 70  e integrantes do Clube dos Amigos do Theatro São Pedro têm desconto.

 Wirtti e seu baixolão em composições com Yamandu

Parceiros há anos, boa parte das composições do show e do álbum foi feita por Yamandu e Guto durante as turnês pela Europa e Oriente Médio. Já a participação do outro gaúcho, Arthur Bonilla, foi um resgate. Bonilla é um prodígio do violão desde os sete anos de idade. “Ele e eu temos em comum o mesmo mestre: o argentino radicado no Brasil Lucio Yanel, violonista, intérprete, autor, compositor, ator e folclorista”, explica Yamandu.
O título do álbum é uma homenagem ao escritor Érico Veríssimo, cujo primeiro volume da trilogia O Tempo e o Vento é justamente O Continente. Além da faixa que dá origem ao título do CD, no repertório também estão as canções Sarará, Chamamer e Cabaret, entre outras. Com Bonilla, Yamandu compôs Os Fronteiriços, em homenagem à sonoridade do pampa.

Yamandu e o amigo de infância Arthur Bonilla
 Gravado pela Biscoito Fino, Continente já passou pelos palcos do Rio de Janeiro, Florianópolis, Buenos Aires e São Paulo e agora mostra “em casa” a tradição do trio de violões que existe no Sul do Brasil e em alguns países latino-americanos.

Preparos para entrevista, foto Duda Hamilton
SERVIÇO
O que: Show de Yamandu Costa trio 
Quando: 8 e 9 de novembro
Horário – 21 horas
Onde: Theatro São Pedro, Porto Alegre, Praça Marechal Deodoro, fone 


Ingressos:
Plateias e Cadeiras Extras - R$ 70,00
Camarotes Centrais: R$ 60,00
Camarotes Laterais: R$ 50,00
Galerias: R$ 30,00

Bilheteria do Theatro São Pedro – de seg 
a sexta – das 13h às 18h  e das 13h às 21h (quando houver espetáculo à noite) / sábado - 15h às 21h / domingo – 15h às 18h
Call Center: (51) 2626-1310
Produção e Informações:
Rhythmus Produções (Claudio Gadotti)
Telefone produção: (48) 9962-2160 (tim) e (48) 3269.1398

Assessoria de Imprensa
Dfato Comunicação
             Duda Hamilton (48) 9962.1257
             duda.hamilton@gmail.com

sábado, 5 de outubro de 2013

Segunda noite Floripa Instrumental



Hamilton de Holanda na segunda noite do Floripa Instrumental 2013 no Ribeirão da Ilha, fotos Pablo Corti

As sonoridades de Hamilton de Holanda






O vento Sul soprou o show de Hamilton de Holanda para dentro do Salão Paroquial do RIbeirão da Ilha. Ali se ouviu as criações desse virtuoso instrumentista, os inusitados arranjos e as surpreendentes releituras da MPB, como Carinhoso (Pixinguinha) e Disparada (Geraldo Vandré/Théo de Barros).
Das 10 cordas de seu bandolim brotaram várias sonoridades. Mais da metade do show o que se testemunhou foi a intimidade do músico com o seu bandolim. Frente a uma plateia atenta, Hamilton de Holanda chamou ao palco seu parceiro no quinteto, Gabriel Grossi, e informou que Toots Thielman o considera a melhor gaita harmônica do planeta. Dali pra frente, uma comunhão de sons.

Os jovens músicos arrancaram aplausos várias vezes, como em Adios Nonino (Piazzola). Participando pela segunda vez do Floripa Instrumental, Gabriel Grossi já tem seu público por aqui, onde também mantém um trabalho com músicos e compositores da Ilha.







Participando pela segunda vez do Floripa Instrumental, Gabriel Grossi sobe ao palco com Hamilton de Holanda

Se lá dentro o clima era quente e silencioso, lá fora muitas pessoas lastimavam do show não ter sido feito na rua. Passado das 23horas, a segunda atração: os jovens e arrojados Skrotes -  três músicos, três instrumentos – bateria, baixo e teclado. O trio interpretou músicas próprias, apresentou músicas do álbum que será lançado em novembro, e mostrou sofisticados arranjos, como no clássico Tropicália, de Caetano Veloso.
No final da noite o palco foi aberto para as Jam Sessions. No sobe e desce, Cassio Moura, Arnou de Melo, Mauro Borghezan, Jana Goulart, Tatu entre muitos outros músicos que estavam na plateia. Se o vento atrapalhou, a música ficou no ar por muito tempo.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

EM SOL MAIOR


 Hamilton de Holanda e seu bandolim 10 cordas um passeio pela música brasileira, foto Renato Acha

       Floripa Instrumental atraca no 

         Ribeirão da Ilha 


Nos dias 4, 5 e 6 de outubro, o Ribeirão da Ilha empresta seu cenário de águas tranquilas e cores únicas de arrebol para o Floripa Instrumental - festival de música gratuito que apresenta profissionais consagrados nacionalmente. Nessa edição o destaque fica com Hamilton de Holanda e seu bandolim de 10 cordas, considerado o melhor solista da música brasileira por dois anos consecutivos 2011/2012. 
Mazin Silva sobe ao palco com
mais 4 guitarristas foto divulgação
Entre os outros nomes da nova e velha geração que vão ocupar os palcos da Freguesia do Ribeirão estão Arismar do Espírito Santo, Mazin Silva, Alegre Correa, Os Skrotes, Choro a Quatro, Percusax e a centenária Banda da Lapa do Ribeirão da Ilha, que vai fazer as honras da casa.

Padrinho do Floripa Instrumental Arismar do Espírito Santo,
 foto divulgação
A abertura, sexta-feira às 21 horas, na Praça da Freguesia fica por conta do show Guitarra Brasileira, com Arismar do Espírito Santo, Mazin Silva, Alegre Correa e Leandro Fortes. O quarteto promete explorar a sonoridade da música brasileira no canto de suas guitarras, cada um em seu estilo.
No sábado, o som começa mais cedo, às 16 horas, com uma roda de choro na praia. Às 21 horas é a vez do palco principal receber o Jimmy Hendrix do bandolim, Hamilton de Holanda. O show solo será composto por músicas de seu disco homenageando Pixinguinha e mais um repertório variado, passando por várias fases da brilhante carreira do mestre do bandolim, que introduz diversos sotaques ao som brasileiríssimo.
Skrotes uma mescla de estilos surpreendente,
foto DJ Gajeta. 
Na mesma noite, às 23 horas, é a vez da ousadia da banda de Florianópolis, Skrotes. Conhecida por transitar em todos os estilos – como costurar música clássica ao jazz e temperar com rock pesado, reggae, brasilidades, latinidades e psicodelia – a banda vai apresentar músicas de seu novo álbum Nessum Dorma, entre outras sonoridades.
No domingo, último dia do Floripa Instrumental a música inicia ainda mais cedo, às 15 horas, quando o PercuSax Quinteto, banda de rua de Itajaí, mostra seu repertório recheado de brasilidades. Às 16 horas é a vez da Banda da Lapa revelar que não basta ser dono da casa, tem que participar e fazer bonito. 
Luiz Sebastião (violão 7 cordas) em Choro a Quatro, foto Bianca Scliar
E para encerrar, às 17 horas, outra prata da casa:  Choro a Quatro, formado pelo violonista, compositor e produtor musical, Luiz Sebastião (violão sete cordas), Fábio Mello (flauta e saxofone), Fábio Carlesso (guitarra semi-acústica) e Daniel Moura (percuteria, uma mistura de bateria e percussão). A marca do quarteto é a inovação ao unir a estrutura do choro tradicional à sofisticação harmônica da bossa nova.
Como em toda edição do Floripa Instrumental, depois dos últimos shows de sexta e sábado, uma Jam Session toma conta do Salão da Freguesia, encerrando as noites com arrojos sonoros e interpretações de quem quiser fazer parte dessa história musical.

Serviço Floripa Instrumental
Quando: sexta (4), sábado (5) e domingo (6)
Onde: Freguesia do Ribeirão da Ilha, Florianópolis
Horários: sexta, das 21horas às 2h; sábado das 16h às 2h; domingo das 15h às 19h
Valor: Gratuito
Sexta-feira:
21h – Guitarra Brasileira, com Arismar do Espírito Santo, Mazin Silva, Alegre Correa e Leandro Fortes.
23h – JAM session.  
Arnou de Melo e Cassio Moura, dupla da jam
session, foto Pablo Corti
Sábado:
16h – Roda de Choro, no palco da Praia, na Freguesia do Ribeirão.
21h – Hamilton de Holanda; palco principal na Praça da Freguesia, defronte a Igreja.
23h – Os Skrotes.
Domingo:
Banda da Lapa e Jorginho do Trompete na edição 2012, foto Pablo Corti
15h –Percusax; banda de rua de Itajaí
16h – Banda da Lapa;
17h – Choro a Quatro.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

s u s T E N T A R


                                                 Sul da Ilha de Santa Catarina, foto Duda Hamilton

s u s T E N T A R
por Duda Hamilton


De 16 a 19 de setembro, a Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES) promove o XVIII Congresso Brasileiro de Sementes no Centro de Convenções Centro Sul, em Florianópolis (SC).


Outra boa notícia no setor de sementes é que o Brasil receberá, em 2014, a III Feira de Sementes. O primeiro encontro entre os ativistas das sementes crioulas foi no ano passado no Vale Sagrado dos Incas, no Peru; e o segundo ocorreu no Chile, em abril último.

       Quem conta a novidade é a Editorarets que aborda entre as principais idéias da Rede das Sementes: reunir experiências exitosas na conservação, multiplicação, intercâmbio e até mesmo venda das sementes tradicionais, aquelas cultivadas e melhoradas em processos socioculturais milenares pelos campesinos ao redor do mundo.

Vale ressaltar que as sementes crioulas são variedades não transgênicas, adaptadas às condições locais, com alto grau de variabilidade e grande importância sociocultural para as famílias que a cultivam. No Brasil a feira ocorre em maio, no Estado de Minas Gerais, a cidade ainda não foi escolhida.

Uma das porta vozes da Rede de Sementes Livres no Brasil, Tadzia Maya, que faz parte da Articulação Nacional de Agroecologia e coordena um pequeno banco de sementes em Aldeia Velha (RJ), explica que o objetivo é somar mais parceiros e instituições na divulgação da causa, explicitando os riscos dos cultivos transgênicos, além de buscar a constante difusão das sementes crioulas em feiras, eventos, programas governamentais e projetos autônomos. A ideia, segundo ela, é convidar mais pessoas para a rede com a consciência de que é preciso retomar nossa liberdade de plantar e trocar sementes saudáveis que gerem também alimentos saudáveis, sem venenos.

No Vale Sagrado dos Incas, no Peru, palestrou a indiana Vandana Shiva, reconhecida internacionalmente por sua luta contra o monopólio das transnacionais de sementes como a Monsanto e a Bayer.

Mais informações no site http://www.redsemillaslibres.org/
Fonte pesquisada: Canal Ibase


Amazônia, a rainha da biodiversidade

Em nenhum lugar do planeta existem mais espécies de animais e de plantas do que na Floresta Amazônica, onde 60% de seu território está no Brasil. Apenas 10% de todas as formas de vida que a Amazônia abriga já foram estudadas e catalogadas. Mas nem tudo é um paraíso. 
O Brasil, por exemplo, já perdeu 18% de toda essa biodiversidade e tem, atualmente, 627 espécies ameaçadas de extinção, como o mico-leão-de-cara-preta, o peixe-boi-marinho e a arara-azul-de-lear. Coordenadora da Campanha AmazôniaGreenpeace, Adriana Charoux, defende uma lei que preserve toda essa abundancia para ser levada ao Congresso Nacional. 







Os Maias e  o uso da água

Pesquisadores norte-americanos descobriram que a civilização Maia tinha um eficiente sistema de uso de água, ou seja, um método sustentável de gerenciamento de água. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores 
escavaram as ruínas da antiga cidade de Tikal, na Guatemala. Coordenado por Vernon Scarborough, da Universidade de Cincinnati, em Ohio, o artigo foi publicado na revista científica PNAS.



No estudo foram descobertas a maior represa antiga da área maia; a construção de uma barragem ensecadeira para fazer a dragagem do maior reservatório de água em Tikal; a presença de uma antiga nascente ligada ao início da colonização da região, em torno de 600 a.C.; e o uso de filtragem por areia para limpar a água dos reservatórios.

As antigas civilizações têm muito a ensinar para as novas gerações e o caso do sistema de coleta e armazenamento de água dos maias é um ótimo exemplo. Os pesquisadores também encontraram indícios de ampliação do sistema e plantio de vegetação para impedir a erosão do solo em torno dos reservatórios. No final do século nove a área foi abandonada e os motivos que levaram ao seu colapso ainda são questionados e debatidos por pesquisadores.
Fonte: Ciclo Vivo

A Energia das algas marinhas

A busca por gerar energia de forma renovável não para na força dos ventos, das ondas do mar e no calor do sol. Depois dos edifícios alimentados por energia solar e eólica, que hoje já são encontrados em vários cantos do planeta, a novidade vem da Alemanha. Lá, um empreendimento produz energia por meio de algas marinhas. A fachada foi coberta por um sistema chamado de persianas biorreativas, que confina e acelera o crescimento das algas e, ao mesmo tempo, promove conforto ambiental interno. O mecanismo também garante a geração da eletricidade, que será utilizada por quem estiver dentro do edifício. O projeto, batizado de Biarritz, com fachada de microalgas foi elaborado por empresas de arquitetura e construção, e participa da Exposição Internacional da Construção, em Hamburgo, na Alemanha.


Lista Vermelha
Planalto Catarinense, foto Bia Boleman
Mais de 700 espécies de plantas e animais foram adicionadas à Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza de 2013, divulgada no último 2 de julho. Entre elas estão várias espécies de coníferas (árvores com flores em forma de cones ou pinhas, como os pinheiros), que são os maiores e mais antigos seres vivos do planeta. Uma das que corre mais risco é a Araucária, ou Pinheiro-do-paraná, classificada desde 2006 como criticamente ameaçada. 
Espécie típica das regiões mais frias e de maior altitude da Mata Atlântica brasileira, a Araucária teve sua área de ocorrência reduzida nas últimas décadas, principalmente pela conversão de matas nativas em áreas de agricultura e silvicultura. 
Mesmo sendo um dos maiores países com cobertura vegetal no mundo, o Brasil perde 20 mil km² de vegetação por ano devido ao desmatamento.

Nos últimos 50 anos a area desmatada da Amazônia soma 720 mil km², o equivalente ao território dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina somados.


sábado, 31 de agosto de 2013



Um continente de cordas: 
Los de Negro y el de Blanco

Guto Wirtti (baixolão), Yamandu Costa (violão de 7 cordas) e Arthur Bonilla (violão de 7 cordas) no show Continente

Um show de cordas com três dos mais virtuosos violonistas que temos na atualidade no Brasil. Assim foi o espetáculo do lançamento do CD Continente que colocou no palco do CIC (Centro Integrado de Cultura) a genialidade de Yamandu Costa (violão 7 cordas), a suavidade das composições de Guto Wirtti (baixolão) e a rapidez das duas mãos de Arthur Bonilla (violão 7 cordas).
Como sempre, usando bombacha e alpargatas, Yamandu chegou ao palco sozinho na companhia de um chimarrão para executar El Negro Del Blanco. 
Ali deu o tom do que seria o restante da noite. O homem de branco chamou os dois homens de preto, amigos de infância, e aí foi uma intimidade só, mesmo que essa tenha sido a segunda apresentação da turnê Continente, que iniciou no Rio de Janeiro, dia 27 de agosto. O show e o álbum, segundo Yamandu, são homenagens ao escritor gaúcho Erico Veríssimo e aos violões da America do Sul.
A dinâmica do espetáculo, com entradas e saídas de Gutto e Bonilla, mostrou a cumplicidade dos músicos. Além disso, o bom humor no palco é algo que chega até o público em conversas descompromissadas e feitas na hora, como se estivessem na sala de casa, arrancando boas risadas da platéia. Uma delas, a história da música Cabaret, composta por Guto e Yamandu, e que Yamandu disse ter sabor de keep cooler.
Um dos momentos altos da apresentação foram Namoro de Guitarras e Peleia de Guitarras executadas com precisão e sentimento. Ao fechar os olhos sentia-se a briga e o namoro dos três instrumentos. 

Coisa que só os gênios conseguem fazer. Que me desculpem as guitarras de músicos argentinos e uruguaios, como o Cuarteto Zitarrosa - uma das influências do trio -, mas esses guris de 30 anos estão aprimorando e abrasileirando a interpretação desses instrumentos.


Pra quem acostumou o ouvido desde pequena com o sonoridade das cordas do Sul, a noite foi um prazer só, principalmente nas músicas Don Atahualpa, uma belíssima composição de Guto Wirtti; Chamamer e Missioneirita. A música Fronteiriço, composta especialmente para este álbum por Yamandu e Bonilla, é uma peça para dois violões de sete cordas, onde a alta transfusão de sons é de arrepiar e deixar encharcados de suor os dois guris. Logo depois, para acalmar, a música Continente (Guto Wirtti), que dá título ao álbum, trouxe uma mistura de ritmos dentro da mesma estrutura musical. E que som maravilhoso ecoa do baixolão de Wirtti!



O público, que quase lotou o CIC, se entregou à sonoridade por 1h45. Nenhum zunzum, muito menos conversas, só alguns suspiros, gritos de bravo no final das músicas e muitas palmas. Depois da apresentação, o hall do teatro ficou lotado e Yamandu, paciententemente, conversou, fez fotos e autografou por mais de uma hora.
Saí do show com a sensação que nem tudo esta perdido na música brasileira, por mais que os grandes conglomerados de comunicação queiram nos fazer consumir Luans, Annitas e Telós.

                                                                                      texto Duda Hamilton
                                                                                           fotos Pablo Corti




O show  foi realizado pela Rhythmus Produções, com  apoio da Itapema FM
 e divulgação da Dfato Comunicação