Frases

"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens".
Fernando Pessoa

terça-feira, 20 de agosto de 2013



Yamandu Costa lança CD Continente no CIC


                                        Guto Wirtti, Yamandu e Arthur Bonilla, seis mãos e um continente,  foto de  Felipe Campal

     Um dos mais respeitados instrumentistas sobe ao palco ao lado de  outros dois                   talentos das cordas: Guto Wirtti e Arthur Bonilla








Para lançar seu álbum Continente, o violonista e compositor Yamandu  Costa faz show no CIC (Centro Integrado de Cultura), em  Florianópolis, no dia 30 de agosto, às 21 horas, acompanhado de  outras duas feras das cordas: Guto Wirtti (baixolão) e Arthur  Bonilla (violão de sete cordas aço). Este é o primeiro show que o  trio faz em Floripa, onde Yamandu possui um público fiel.


Gravado pela Biscoito Fino, o CD mostra a tradição do trio de violões que existe no Sul do Brasil e em alguns países  latino-americanos, além da atmosfera de fronteira, de um Brasil  pouco conhecido. O repertório é inédito e exclusivo para essa  formação. “Aqui se encontra a linguagem e o sabor musical dos  pampas”, explica Yamandu. Para ele, o músico tem que estar mergulhado naquele universo para poder interpretá-lo adequadamente, pois o álbum é uma evocação que começa nos pampas e se estende a  todos os rincões musicais das Américas.

 
Yamandu conta que o título do álbum é uma homenagem ao escritor Érico Veríssimo, cujo primeiro volume da trilogia O Tempo e o Vento é justamente O Continente.  “Veríssimo conseguiu ser regional e universal ao narrar a vida e os costumes dos gaúchos ao longo da  história”, diz o instrumentista Yamandu, acrescentando que essa é  também a sua busca na cena musical. 

A escolha de Guto foi óbvia, já que os dois tocam juntos há anos,  mas a participação do outro gaúcho, Arthur Bonilla, foi um resgate. “Bonilla é um prodígio do violão desde os sete anos de idade. Ele e  eu temos em comum o mesmo mestre: o argentino radicado no Brasil  Lucio Yanel, violonista, intérprete, autor, compositor, ator e  folclorista”.

Com realização da Rhythmus Produções, dos sócios Claudio Gadotti e  Crica Gadotti, os parceiros para esse show são o Hotel Maria do Mar,  que irá hospedar Yamandu, Guto e Bonilla, e o Uai de Minas – Armazém  Mineiro, da rua Bocaiúva, que vai produzir os quitutes do camarim e também será ponto de vendas dos ingressos. O Clube DC também é parceiro, sendo que  assinantes e acompanhantes têm direito a desconto no ingresso, e a  promoção é da rádio Itapema FM.




Composições foram feitas em turnês
  
Boa parte das composições do show e do álbum foi feita durante as turnês de Yamandu e Guto pela Europa e Oriente Médio. “A gente fica  nos hotéis muito tempo, e acaba compondo até para passar o tempo”,  conta Yamandu. Outro aspecto desse show é o instrumento tocado por  Guto, um baixolão encontrado em uma loja em Viena, que traz como  característica ser um baixo com cordas de nylon.

“Sarará”, composição de Yamandu, abre o disco com um tema repleto de  lembranças pantaneiras, com influência da música paraguaia, e  Yamandu faz questão de lembrar Almir Sater. Já “Chamamer”  (Yamandu/Guto) que é um nome de um ritmo argentino, foi composta em  uma viagem entre Nice e a Ilha de Córsega, e traz no bojo uma terna  referência a Pixinguinha. “Cabaret”(Yamandu/Guto) investe em um  clima cigano, enquanto “Bounyfie” (Yamandu/Guto), além de ser  inspirada na esposa de Yamandu, tem um tom satírico definido por ele  como “a elegia das pessoas desastradas...”.

“Don Atahualpa”, de Guto Wirtti é mais uma homenagem, no caso a  Atahualpa Yupanqui, cantor, compositor, violinista e escritor  argentino, cuja obra é reverenciada por uma multidão de artistas  latino-americanos. “Fronteiriço” (Yamandu/Bonilla)  foi composta especialmente para este álbum, uma peça para dois violões de sete  cordas em alta transfusão de sons, invocando a tradição musical do  “banbuco” peruano e da música caribenha da Colômbia. “Namoro de  guitarras” e “Pelea de Guitarras”, (ambas de Yamandu e Guto),  integram uma suíte de quatro movimentos, onde os instrumentistas  entremeiam os temas incessantemente.

A faixa “Continente” (Guto Wirtti), que dá título ao álbum, traz uma  mistura de ritmos dentro da mesma estrutura musical. E “Aperto”  (Guto), é, certamente, a primeira gravação brasileira de um solo de baixolão. “Sufoco” (Yamandu/Guto), que fecha o disco, mostra bem o  espírito andarilho do álbum, pois foi composta em um hotel em  Abu-Dhabi, enquanto os dois músicos viam uma corrida de camelos na  TV.

 “Meu trabalho é eclético e sempre dialoga com gêneros musicais  como o choro, e para este álbum voltamos ao violão dos pampas para  universalizar a beleza do trio de violões, que começa lá no México e  vem até nós”, define Yamandu.


                                                 O TRIO

Yamandu Costa é hoje um dos mais importantes artistas da música  brasileira e um dos maiores violonistas do mundo. Revelando uma  profunda intimidade com seu instrumento e com uma linguagem musical  sem fronteiras, percorreu os mais importantes palcos do Brasil e do  exterior, participando de grandes festivais e encontros. Nascido na  cidade de Passo Fundo (RS), ele gravou com grandes nomes da música  brasileira e é vencedor dos mais relevantes prêmios nacionais e  também premiações internacionais. Em 2010, o CD Luz da Aurora, com Hamilton de Holanda foi indicado para o Grammy Latino e em 2012  ganhou em Cuba o Prêmio Internacional Cubadisco pelo CD Mafuá e uma  Menção do Prêmio ALBA pelo CD Lida.

Yamandu Costa tem público fiel na Ilha e é o embaixador do Floripa Instrumental, foto Pablo Corti
    Yamandu é, na atualidade, um dos músicos brasileiros que mais  se apresenta no exterior, abrangendo os mais diversos países, como  França, Portugal, Espanha, Bélgica, Alemanha, Itália, Áustria,  Suíça, Holanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Estônia, Eslovênia,  Rússia, Lituânia, Sérvia, Grécia, Macedônia, Israel, Chipre, Índia,  China, Japão, Coréia do Sul, Zimbabwe, Cabo Verde, Emirados Árabes,  Austrália, USA, Canadá, Equador, Cuba, Colômbia, Chile, Argentina e  Uruguai.
Entre seus projetos mais relevantes está "Yamandu, Solista de Orquestras", no qual o violonista compõe e apresenta-se em concertos com as mais importantes orquestras do globo, como Orquestra de Paris, Orquestra Nacional da França, Orquestra Nacional da Bélgica e Orquestra Sinfônica Brasileira, com esta apresentando a inédita suíte "Concerto Nazareth", de Paulo Aragão, em comemoração aos 150 anos de nascimento de Ernesto Nazareth (1863-1934).
Quem teve a oportunidade de ver Yamandu no palco percebe  seu incrível e intenso envolvimento com a música e com o seu  instrumento de 7 cordas. Impossível ficar indiferente à performance e energia interpretativa desse músico singular. Yamandu faz parte da talentosa família da música instrumental brasileira que simplesmente produz música como respira. Sua abordagem é absolutamente espontânea e se afirma por uma musicalidade e técnica arrebatadoras. Sua criatividade musical é livre e a técnica aprimorada, é um artista completo.



Arthur Bonilla: violão 7 cordas,  foto divulgação
Arthur Bonilla é um jovem violonista, que  desde criança atravessa o Rio Grande em festivais e apresentações,  acompanhando diversos músicos gaúchos. Foi sua precocidade e suas  notas rápidas que chamaram atenção, sendo hoje considerado um  virtuoso do violão brasileiro.

Bonilla conta que fez seu primeiro acorde com apenas 3 anos e meio,  e de lá pra cá jamais parou de tocar. Sua principal referência, depois do pai, é o violonista argentino radicado no RS, Lucio Yanel.  Dele herdou o estilo forte e veloz. Outra característica que vem  chamando a atenção dos críticos é a capacidade de desempenhar solos  rápidos e duetados, como se fosse mais de um violão, habilidade que  desenvolveu ainda “guri”. Em seu repertório estão composições próprias, clássicos da MPB, choro e música gaúcha.
Nos últimos anos tem dividido o palco com grandes nomes, como Dominguinhos, Hamilton de Holanda, Arismar do Espírito Santo, Alessandro “Bebê” Kramer, Oswaldinho do Acordeom, Yamandu Costa e Renato Borghetti. Com Borghetinho desenvolve trabalho de duo, com apresentações por todo o Brasil e também em países como Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália, Portugal e Canadá.


Guto Wirtti nasceu em berço de músicos e aos 13 anos já se  apresentava em concertos e festivais no Rio Grande do Sul. Aos 16  anos mudou-se para Salvador e, em 2003, a convite de Yamandu Costa, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a trabalhar em duo com o  violonista. Com Yamandu se apresentou em vários festivais, como o  Melbourne Jazz Festival, na Austrália.
Em 2007, ao lado de Nicolas Krassik, participou do disco independente  Lida, de Yamandu, gravado pelo trio violão, contrabaixo acústico e  violino, álbum que foi relançado em 2011, pela Biscoito Fino. Como baixista e arranjador trabalhou em shows e gravações com Celso Fonseca, Ed Motta, Luiz Melodia, Wilson das Neves,  Milton Nascimento, Gabriel Grossi, entre outros.

Clique aqui para ouvir O Continente -


  
Serviço:

Show de Yamandu Costa trio -  lançamento do CD Continente

Dia e hora: 30 de agosto de 2013 - sexta-feira, às 21h

Local: Teatro Ademir Rosa – CIC (Centro Integrado de Cultura)

Endereço: Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica.  Florianópolis/SC

Telefone: (48) 3953-2334 (Teatro)


Ingressos:
Postos de Vendas:
- Uai di Minas – o Armazém Mineiro -  Rua Bocaiúva, 1959 – Centro.
- Quiosque Blueticket do Beiramar Shopping
- Bilheteria do CIC: de segunda a sexta, das 13h às 19h
- Bilheteria do TAC: de segunda a sexta, das 13h às 19h
- Bilheteria do Teatro Pedro Ivo: de segunda a sexta, das 13h às 19h
Venda na Bilheteria dos Teatros: (somente a dinheiro)
Venda de Ingresso por site: www.blueticket.com.br
Cartões de crédito: Mastercard e Visa

Informações: Rhythmus Produções (Claudio e Crica Gadotti)
Telefones produção: (48) 9626-7782 e (48) 9962-2160

 
Assessoria de Imprensa  – Duda Hamilton (48)
9962.1257, duda.hamilton@dfatocom.com.br

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