Frases

"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens".
Fernando Pessoa

quinta-feira, 7 de março de 2013

É preciso saber viver


                                                                                                                                     Fotos Pablo Corti


                             É preciso saber viver

O tremendão Erasmo Carlos ocupou o palco do CIC e cantou seus 50 anos de estrada. Foi do rock’n’rolll aos quartos de motéis, passando pelo meio ambiente, com flores e baleias, sempre acompanhado de um coro feminino, em maioria na platéia que lotou o teatro.
De bem com a vida e mostrando que É preciso saber viver…, Erasmo encantou a platéia em vários momentos e levou ao delírio o sexo nem tão frágil assim que gritou e o chamou de lindo, de gato, mas não de gostoso. O que rendeu uma reclamação do cantor.
 O setentão de calça apertada e surrada e jaqueta de couro convocou o experiente maestro José Lourenço e uma banda de jovens da pesada, duas guitarras, um violão, um baixo e uma bateria – a festa não podia ser outra, foi de arromba, principalmente na parte mais rock’n’rolll. Mas teve também o momento intimista, piano e voz, num popurri cheio de amores e desamores com Detalhes, Olha, Emoções, Proposta, Café da Manhã e muito mais.
 Com ótima luz, bons efeitos visuais e um som que puxou um pouco para o grave, o show teve o mesmo roteiro do DVD 50 anos, sem o baterista original e sem o guitarrista Dadi (Cor do Som). Um ponto me chamou a atenção, mas não chegou a comprometer: o palco montado mais para o fundo separou o tremendão de seu público, por sinal muito fiel.
Ao meu redor vários fãs cantaram, desafinaram, gritaram, dançaram, bateram palmas, tiraram fotos, filmaram, pediram bis e não fizeram, em nenhum momento, cara de mau. Gostei da canção Gatinha Manhosa e dos solos de guitarra de Quero que vá tudo pro Inferno, além de outros antigos sucessos com novos arranjos, o que mostra a versatilidade do músico.
 E como sempre tem um Roberto na beira do caminho de Erasmo, ele cantou a música Cover, com um cover de Roberto atirando rosas para a plateia. No final, mais rock’n’rolll na veia. Para muitas que lá estavam, Erasmo não é o cara, mas um homem pra chamar de seu.

6 comentários:

Caco disse...

Com esses textos (que fico aguardando sempre) ela me leva nos shows!!!! Beijo te amo maninha!!!

Rodrigo Ramazzini disse...

Bela resenha do show, Duda!

Transmitiu o espetáculo em palavras. Senti-me lá!

A ironizada final é a tradução do espírito do Erasmo Carlos!

O Tremendão realmente é o cara!

Aquele abraço!

Rodrigo Ramazzini disse...

Bela resenha do show, Duda!

Transmitiu o espetáculo em palavras. Senti-me lá!

A ironizada final é a tradução do espírito do Erasmo Carlos!

O Tremendão realmente é o cara!

Aquele abraço!

Rodrigo Ramazzini disse...

Bela resenha do show, Duda!

Transmitiu o espetáculo em palavras. Senti-me lá!

A ironizada final é a tradução do espírito do Erasmo Carlos!

O Tremendão realmente é o cara!

Aquele abraço!

Rodrigo Ramazzini disse...

Bela resenha do show, Duda!
Transmitiu o espetáculo em palavras. Senti-me lá!

A ironizada final é a tradução do espírito do Erasmo Carlos!

O Tremendão realmente é o cara!

Aquele abraço!

Mário Medaglia disse...

Fotógrafo ou arquiteto, grande Pablo Eloy? Belas fotos