Frases

"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens".
Fernando Pessoa

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Costurando parcerias



 foto Milton Carelo


COM A PROPOSTA de entoar, soltar cortar e costurar reunindo afetos musicais, a dupla Tatiana Cobbett e Marcoliva coloca para tocar seu quarto álbum, com dez canções, sendo nove autorais, e participação de onze instrumentistas.
Diferente dos anteriores, o CD Corte e Costura é intimista, reunindo duas vozes e sete instrumentos de cordas - violões de nylon e aço, guitarra, contrabaixo, cuatro venezuelano, kora e violino. Mas o alinhavo é o mesmo: fortes parcerias para um crescimento coletivo, marca do segundo e do terceiro álbuns – Bendita Companhia e Sonora Parceria Musica Súbita, respectivamente.

Tatiana e Marcoliva  chamaram velhos parceiros como Guinha Ramires, Rafael Calegari, Leandro Fortes e Joubert Moraes e amarraram com instrumentistas talentosos como Carlinhos Antunes, Alegre Correa e Felipe Coelho. A nova turma - Pedro Loch, Gabriel Vieira, Mateus Mira e Rafael Meksenas  - entrou com as agulhas e costurou rápido o álbum, que é nitidamente um cd de compositores, instrumentistas e arranjadores. Todos os arranjos, ressalta Tatiana Cobbett, foram coletivos, e a maioria das faixas passou pelo processo de improvisação.
Carlinhos Antunes, foto Bia Boleman


A abertura é Contrato de Risco, composição da dupla, e que dá logo o recado intimista. Depois vem Corte e Costura, de Tatiana e Leandro Fortes, que deveria ser a abertura ou fechamento do álbum, já que cita os parceiros que os acompanham na longa estrada e também nesse trabalho.
Um dos pontos altos é a composição Humanos Erros mesclando letra densa com arranjo formidável e ainda a pitada, no tom certo, das vozes de Tatiana e Marcoliva. Como diz num dos versos Ninguém de Perto é Normal!!! Na faixa seguinte, ao som do violino de Gabriel Vieira, Tatiana canta Isso ou Aquilo, composição dela com a nova guarda - Pedro Loch e Mateus Mira.
 Como vi nascer, no centro de São Paulo, num agosto sem desgosto e em bendita companhia, a quinta canção  é uma das minhas prediletas. Gira Não me Tira, de Calegari e Tatiana, é uma conversa animada de cordas e vozes, com uma batida única, e o talento musical de Carlinhos Antunes.

                                                      foto Pablo Corti 
A turma da Musica Súbita entrou com Fado, Marcoliva, Tatiana, Rafael Galegari, Gabriel Vieira e Pedro Loch. Mas nessa dupla de alma cigana, o flamenco não poderia faltar e ele está na canção Nu, de Marcoliva, que conta com o violão do instrumentista Felipe Coelho.
Quando estava sentido falta, ele chega como o samba forte dos amigos, na canção Samba Canhoto, uma das melhores do disco, com a harmonia assinada pelo violão canhoto de Pedro Loch.  Única faixa que não conta com Tatiana e Marcoliva na composição é Atalaia, do amigo, compositor e velho parceiro, Joubert Moraes, de Aracaju. Nesta música, Tatiana e Marcoliva soltam seu lado intérprete e entram no universo do poeta...Foi uma estrela que caiu do Céu/ Foi uma onda que tombou no mar...
Para fechar o quarto álbum, Tatiana pegou o costureiro e entrou na oca com o velho índio Guinha Ramires na composição Tempo, com versos como O tempo é o dom de passar/ e querer o agora é pertinente/ a alma vive o que sente sendo assim porque lastimar...Somos peregrinos e o tempo é o dom de passar.
Alegre Correa, Tatiana, Marcoliva e Leandro Fortes, foto Pablo Corti

A prensagem e o lançamento do disco contou com o apoio do seu público por meio da plataforma virtual de financiamento coletivo catarse.me.  A temporada de lançamento do Corte e Costura em Floripa ocorre em maio, de 3 a 5, no Teatro do SESC, às 20 horas, no centro da capital catarinense, gratuito. Se ouvir o disco é bom, ver toda essa turma no palco é melhor ainda.
Está “feitoooo!” o quarto CD. No horizonte, novos projetos, sempre apostando que arte é juntar pessoas como forma de expressão e troca de experiências. Assim é a arte sonora de Tatiana Cobbett e Marcoliva.

Para ouvir e ver clique abaixo
http://www.youtube.com/embed/23n0ibBh3Qk

quinta-feira, 7 de março de 2013

É preciso saber viver


                                                                                                                                     Fotos Pablo Corti


                             É preciso saber viver

O tremendão Erasmo Carlos ocupou o palco do CIC e cantou seus 50 anos de estrada. Foi do rock’n’rolll aos quartos de motéis, passando pelo meio ambiente, com flores e baleias, sempre acompanhado de um coro feminino, em maioria na platéia que lotou o teatro.
De bem com a vida e mostrando que É preciso saber viver…, Erasmo encantou a platéia em vários momentos e levou ao delírio o sexo nem tão frágil assim que gritou e o chamou de lindo, de gato, mas não de gostoso. O que rendeu uma reclamação do cantor.
 O setentão de calça apertada e surrada e jaqueta de couro convocou o experiente maestro José Lourenço e uma banda de jovens da pesada, duas guitarras, um violão, um baixo e uma bateria – a festa não podia ser outra, foi de arromba, principalmente na parte mais rock’n’rolll. Mas teve também o momento intimista, piano e voz, num popurri cheio de amores e desamores com Detalhes, Olha, Emoções, Proposta, Café da Manhã e muito mais.
 Com ótima luz, bons efeitos visuais e um som que puxou um pouco para o grave, o show teve o mesmo roteiro do DVD 50 anos, sem o baterista original e sem o guitarrista Dadi (Cor do Som). Um ponto me chamou a atenção, mas não chegou a comprometer: o palco montado mais para o fundo separou o tremendão de seu público, por sinal muito fiel.
Ao meu redor vários fãs cantaram, desafinaram, gritaram, dançaram, bateram palmas, tiraram fotos, filmaram, pediram bis e não fizeram, em nenhum momento, cara de mau. Gostei da canção Gatinha Manhosa e dos solos de guitarra de Quero que vá tudo pro Inferno, além de outros antigos sucessos com novos arranjos, o que mostra a versatilidade do músico.
 E como sempre tem um Roberto na beira do caminho de Erasmo, ele cantou a música Cover, com um cover de Roberto atirando rosas para a plateia. No final, mais rock’n’rolll na veia. Para muitas que lá estavam, Erasmo não é o cara, mas um homem pra chamar de seu.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Bons ventos rumo ao futuro


ENTREVISTA Eduardo Angelo

                                                                                                                                                             fotos divulgação Siemens


Líder mundial em energia eólica, a Siemens prevê um futuro promissor para a energia eólica no Brasil. Em entrevista à jornalista Duda Hamilton, o diretor de Energia Eólica, Solar e Hidro da Siemens Energy Brasil, Eduardo Angelo, conta que é a fonte mais competitiva hoje no País, ficando atrás somente das grandes centrais hidrelétricas. E a tendência, segundo ele, é de crescimento. Bons ventos movem o Mercado, que tem um extraordinário potencial de projetos eólicos. Acompanhe abaixo as últimas tendências em tecnologia, os produtos, os equipamentos e os clientes da Siemens. A empresa pretende até final de 2013 fornecer no Brasil 205 aerogeradores.


Desde quando a Siemens está no Mercado de energia renovável no Brasil?
Diretor de Energia Eólica, Solar e Hidro, Eduardo Angelo - Desde 2008, mas a Siemens é uma das empresas pioneiras em energia renovável no Brasil, fornecendo equipamentos e soluções também para as centrais hidrelétricas e biomassa. 

Quais seus principais clientes? E qual o material/produto fornecido?
E.A - Em energias eólicas estão as tradicionais utilities públicas e privadas que atuam no setor elétrico brasileiro, assim como novos entrantes no setor, como as empresas de EPCs (engenharia, fornecimento e construção) e developers. No mercado eólico, fornecemos, transportamos e instalamos aerogeradores completos de 2.3 MW. Também incluímos contratos  de médio e longo prazos de Serviços de Manutenção para nossos aerogeradores.
No mercado de biomassa, além das empresas mencionadas anteriormente, atuamos junto à industria de açúcar e etanol, papel e celulose, madeireiras e de alimentos.

Quais as tecnologias de ponta que existem atualmente para a energia eólica?
E.A - A Siemens é líder mundial em energia eólica offshore e está entre os líderes em aplicações onshore. Desenvolvemos aerogeradores há mais de 30 anos, e contamos com mais de 16 mil MW instalados no mundo. Para tal, a Siemens utiliza do estado da arte em tecnologia de aerogeradores. Temos, em nosso portfólio de produtos duas plataformas de aerogeradores: máquinas com acionamento direto (gearless ou direct drive) e máquinas com acionamento com caixa multiplicadora (geared). Em nossas referências de parques onshore, a tecnologia predominante é a com caixa multiplicadora, com potência de 2.3 MW.
Já temos referências de instalações com máquinas de 3.0 MW- acionamento direto e acabamos de lançar a maior turbina eólica do mundo de 6.0 MW com rotor de 154 metros de diâmetro para aplicação offshore.    

O que mudou no mercado da Siemens do Brasil de 2008 até agora?
E.A - Quando entramos no mercado eólico oferecíamos a máquina 2.3 MW com 93 e 101 metros de rotor. Hoje, oferecemos a 2.3MW com rotor de 108 metros, pois as alturas de torres aumentaram de 80 para 100 metros, dependendo das condições de vento dos parques.  

Para quantos parques eólicos vocês fornecem material atualmente? Quantos projetos em construção para o próximo ano?
E.A - A Siemens irá fornecer 205 aerogeradores até o final de 2013, totalizando mais de 470 MW em contratos de parques eólicos, parte deles já em fase final de construção.
  
Quanto cresceu o Mercado de energia renovável no Brasil nos últimos 10 anos?
E.A - A matriz elétrica brasileira sempre foi predominantemente composta por energias renováveis, contando com mais de 85% de energia gerada a partir de centrais hidrelétricas. Em 2002, o Governo Federal lançou o Proinfa, um programa de incentivo a fontes renováveis cujo objetivo era a diversificação das fontes de energia em nossa matriz elétrica. O Proinfa, ainda que em pequena escala, adicionou PCHs e biomassa. A energia eólica participou timidamente deste programa adicionando apenas 280 MW no sistema elétrico até 2009 . O grande impulso para a introdução da energia eólica no Brasil ocorreu em 2009, quando 2.0 GW foram contratados em um leilão promovido pela ANEEL/EPE específico para esta fonte (LER – Leilão de Energia de Reserva). A partir daí, mais 5 GW de PPAs, ou seja, contratos de compra e venda de energia em eólicas foram adjudicados nos mercados regulado e livre de energia. Fechamos 2012 com a energia eólica participando em quase 2% da matriz elétrica Brasileira.  

Quais as perspectivas do Mercado para os próximos anos?
E.A - Nos últimos três leilões de energia promovidos pela ANEEL/EPE, a energia eólica se mostrou ser a fonte mais competitiva, ficando atrás somente das grandes centrais hidrelétricas. Essa tendência deve ser mantida, pelo menos, nos próximos cinco anos, dado o extraordinário potencial de projetos eólicos já inventariados com excelente qualidade (alto fator de capacidade). Com isso, combinado à alta competitividade dos investimentos dos parques eólicos comparados às plantas a gás, biomassa e PCHs, a eólica continuará sendo a fonte energética de maior crescimento em nossa matriz.
     

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O sertanejo fez pós –graduação

                                                                                                                                        foto divulgação


Show de Chitãozinho & Xororó com Orquestra  Filarmônica Bachiana SESI SP sob a regência do maestro João Carlos Martins mostrou que o sertanejo não é só esse universitário, que anda por aí encantando multidões. Nesse caso, a música ganhou uma riqueza com o erudito e com a força fora do comum do maestro João Carlos. Foi como se o estilo sertanejo tivesse feito pós-graduação e ainda ganho uma nota alta – sertanejo + erudito = boa música.
Presente da Tractebel Energia para seus mais de mil convidados, entre clientes, acionistas e parceiros,  o espetáculo reuniu a voz sem igual de Xororó, a base de Chitãozinho, a diversidade da orquestra e a dedicação do maestro pela música. O resultado? Um Grammy Latino para o Brasil, um público em êxtase e muitas mudanças de opinião, inclusive a minha, que saí do show menos preconceituosa com o sertanejo.
No início, duas músicas regidas pelo maestro deram o tom de como seria emocionante o espetáculo. Logo em seguida, os dois pequenos homens entraram no palco para soltar a grande voz em Rancho Fundo, composta por Ary Barroso.
                                                                           foto divulgação

Mesclando canções brasileiras com sucessos da dupla sertaneja e com um forte tempero clássico, como Franz Schubert, Johann Sebastian Bach e Villa Lobos, o show fez o público levantar várias vezes para aplaudir. Emocionante a execução de Smile, de Charles Chaplin; a participação via telão de Jair Rodrigues com A Majestade, o Sabiá; e Cinema Paradiso. O público, concentrado, cantou e pediu bis com Evidência e Fio de Cabelo, esta última um dos maiores sucessos da dupla sertaneja, que conheci no show: Quando a gente ama qualquer coisa serve para relembrar....um fio de cabelo no meu paletó. 
Uma noite onde a música e a energia geraram grandes emoções!!!


domingo, 18 de novembro de 2012

Santa Música Instrumental


Palco para o show de encerramento do Floripa Instrumental, depois de dois dias de chuva. foto by Duda Hamilton


Em clima de Festival Europeu, foto Duda Hamilton
Com a benção da Nossa Senhora da Lapa e a permissão de São Pedro, depois de dois dias de chuva, o encerramento do Floripa Instrumental foi ao ar livre, como formatado desde sua primeira edição. No último dia, sábado, 17, teve chorinho na praia, com o grupo Ginga do Mané e convidados, depois uma apresentação da Banda da Lapa no salão paroquial, o fechamento com Luiz Meira e banda, e ainda com folego e ouvidos afinados, o público curtiu a última jam sessiom que foi até as 3horas. 
Tudo isso mostra a diversidade oferecida, com shows, oficinas, jam e uma comunhão entre público e músicos, sem estrelismos e listas vips.

Apresentação da Banda da Lapa, a comunidade sempre presente no Floripa Instrumental, foto Pablo Corti

Desenhado para ser um evento ao ar livre, gratuito e direcionado para quem gosta de música instrumental, o Floripa colocou os bancos da Igreja na rua, a música no ar do Ribeirão e contou com a participação de boa parte da comunidade, talvez uma das grandes aliadas, como a patrocinadora Tractebel, maior geradora privada de energia do país.
Jorginho do Trompete, foto Pablo Corti
No palco, na praça ou com a comunidade,
a simpatia de Jorginho, por Pablo Corti
Neste ano, a energia, a simpatia e o virtuosismo de Jorge Alberto de Paula, mais conhecido como Jorginho do Trompete, foi o destaque do encontro. Seja nas jams, nas oficinas, nas participações especiais, solando clássicos de MPB, jazz e improvisos, Jorginho é um músico criativo e completo, mostrando isso na participação especial com Luiz Meira, com quem nunca tinha dividido o palco, e no relacionamento com a comunidade, oferecendo sempre seu sorriso e talento.

Público em harmonia com a música instrumental,
foto Pablo Corti




                             Manezinho da Ilha, com a vó materna nativa do Ribeirão, Meirinha voltou ao início de sua carreira como músico instrumental de ótima pegada na guitarra e repertório diversificado. 


Desta vez Meira não colocou as pessoas para dançar, como está acostumado nos bares e shows feitos na Ilha, mas fez o público olhar para a Igreja e agradecer por momentos tão emocionantes, simples e de total comunhão.

Luiz Meira e banda e as bençãos de Nossa Senhora da Lapa, foto Pablo Corti











A Ilha, que nos últimos dias deixou de ser da magia pela violência, por alguns dias foi mágica no Ribeirão da Ilha, num cenário perfeito e em clima de festival de música europeu, como bem definiu uma portuguesa que lá estava com a família. Que assim seja!!!

sábado, 17 de novembro de 2012

Técnica e talento


                      Penezzi, Geraldo, Alê e Fabricio, na segunda noite do Floripa Instrumental, foto Pablo Corti


A segunda noite do Floripa Instrumental contou com músicos talentosos no palco do Salão Paroquial do Ribeirão da Ilha. Nem o problema com a queda de energia, na primeira música de Alessandro Penezzi e Alê Ribeiro, foi capaz de desestabilizar o público que lotou cadeiras e bancos da igreja. Afinada e técnica, a dupla Penezzi e Alê mostrou porque tem levado o melhor  da nossa música instrumental aos quatro cantos do Brasil e a vários países do mundo.

Penezzi é considerado um dos melhores violonistas do Brasil, já Alê Ribeiro, com seu clarinete, é comparado a Paulo Moura. O repertório apresentado foi, basicamente, em cima do álbum Cordas ao Vento, gravado em Amsterdã.
Convidado especial da noite, o catarinense Geraldo Vargas (bandolim) deu um toque especial nas composições próprias e também de Penezzi. Outra participação especial foi de Fabricio Gonçalves, o pandeiro do grupo Ginga do Mané, aqui de Floripa.

               Na jam, o jazz e a música brasileira, foto Duda Hamilton

A noite da jam foi de puro jazz, com a banda base Cássio Moura, Arnou De Melo, Edilson Forte Tatu, Mauro Borghezan e Jorginho do Trompete. Insensatez foi o ponto alto, com a bossa flertando fortemente com o jazz em solos de tirar o fôlego, menos do satchmo* brasileiro Jorginho do Trompete.


    Às 21 horas é Luiz Meira e sua guitarra encerram o
               Floripa Instrumental 2012, foto divulgação






Hoje, o último dia, a sonoridade inicia mais cedo, a partir das 16 horas com chorinho na praia. Às 19horas sobe ao palco a centenária Banda da Lapa e seus mais de 20 integrantes e, para encerrar o prata da casa Luiz Meira e banda. Vai lá!!!



* satchmo, apelido de Louis Armstrong

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Oração de Borghetti e Bonilla

                                                                                                                                  foto Duda Hamilton



Quem não se intimidou com a chuva e acreditou na criatividade dos organizadores do Floripa Instrumental curtiu um show intimista e cheio de sonoridades na noite de quinta-feira, no salão paroquial da Igreja do Ribeirão da Ilha.
Borghetti trouxe a tiracolo o talentoso e jovem violonista Arthur Bonilla, de Cruz Alta, que desde criança atravessa o Rio Grande em festivais e apresentações, acompanhando diversos músicos gaúchos. E foi um show sem fronteiras, onde o duo, além de chamamés e milongas, misturou folclore e modernidade em músicas de compositores conhecidos, como Guinha Ramires (Barra do Ribeiro) e Alegre Correa, ambos vivendo na Ilha.
Aplaudidos em pé com Mercedita e Taquito Militar, a dupla instrumental fez do público um grande coral para a música Felicidade, de Lupicínio Rodrigues. Outro ponto alto foi a homenagem aos 100 anos de Luiz Gonzaga com  Asa Branca, com a participação especial de Jorginho do Trompete, outro virtuoso instrumentista.
                                                                           foto Pablo Corti
Depois do show, Borghettinho ficou mais de uma hora atendendo o público que levou discos e fotos para autografar, além do último DVD, registrando os 10 anos de participações de  Borghetti nos festivais europeus. Enquanto isso, no palco músicos se alternavam na jam sessiom até as 2 horas da manhã. Ali, o improviso teve encontros inéditos como, por exemplo, o do guitarrista Luiz Meira com Jorginho do Trompete. Músicos e platéia saíram do Ribeirão da Ilha com a alma lavada.




PROGRAMAÇÃO SEXTA E SÁBADO
                                                        foto divulgação

O Floripa Instrumental prossegue nesta sexta, com oficina de Alegre Correa às 15 horas e show de Ale Ribeiro, Alessandro Penezzi e Geraldo Vargas, às 21horas. No Sábado, o encerramento é com a Banda da Lapa e Luiz Meira e Banda, a partir das 19horas.


terça-feira, 13 de novembro de 2012

A música instrumental está no ar do Ribeirão da Ilha



                                                                                              Foto Marcos Borghetti/Tour Europa 2012

Duo Renato Borghetti e Arthur Bonilla abre o Floripa Instrumental no dia 15, às 21 horas, na Praça da Igreja do Ribeirão da Ilha. Abaixo os dois tocam a canção Barra do Ribeira, de Guinha Ramires, músico radicado na Ilha há anos.

Clique aqui http://www.youtube.com/watch?v=WcIWyP2G7Xk




                                                    Divulgação Capucho Produções


No dia 16, às 21h, é a vez de Alê Ribeiro, Alessandro Penezzi e Geraldo Vargas subirem ao palco com a diversidade da música brasileira. 


Aqui você escuta Alê Ribeiro (clarinete) e Alessandro Penezzi (violão) 

http://www.youtube.com/watch?v=otdy1fxrEjk&feature=related











Para fechar o Floripa Instrumental, o prata da casa Luiz Meira e sua Banda. Clica abaixo para ouvir 
http://www.youtube.com/watch?v=Ccfz7hzPQyw







E tem também o talento de Jorginho do Trompete. Quer conhecer? Clica aqui http://www.youtube.com/watch?v=DmY1YlUC7rw