Frases

"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens".
Fernando Pessoa

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Uruguaia Samantha Navarro solta a voz e a guitarra no Circo da Dona Bilica


Com sua inconfundível voz e cabeleira, a cantautora apresenta seu último CD, no dia 6, a partir das 20horas no Sul da Ilha, e inaugura o projeto Hermanos Latinos centrado no intercâmbio musical entre uruguaios, argentinos, colombianos, cubanos, chilenos, peruanos, paraguaios...


A uruguaia Samantha Navarro se apresenta no Circo da Dona Bilica, no dia 6 de agosto, a partir das 20horas, para abrir o projeto Hermanos Latinos, e mostrar seu talento como cantautora atenta ao mundo ao seu redor. Há 21 anos na estrada da música, ou seja, alcançou a maioridade, “la genia” de farta cabeleira acaba de apresentar seu novo disco Saltar al Tiempo Deseado na Espanha, Estados Unidos, Uruguai, Argentina e Paraguai. Em Florianópolis, além das músicas do último CD, onde explora a canção urbana uruguaia, sem esquecer da raiz folclórica de seu país, Samantha vai soltar a voz e a guitarra em uma serie de músicas que marcam sua carreira.


Para acompanhar o show Samantha Navarro em Floripa foram convidados dois músicos brasileiros: Gilnei Silveira (bateria)  e Rodrigo Lucio (baixista). Entre as músicas que o trio vai executar estão Borrachera, Contigo, Sudoku, Porvenir, Damisela Encantadora, Pasará-Pasará. Uma de suas prediletas, A Primeira Vista, de Chico Cesar, cantada em francês está também no play list, e a gravada com Zeca Baleiro também.


Gilnei Silveira em ação, foto divulgação
Como os três músicos nunca tocaram juntos, o público pode esperar novidades, improvisações e boas surpresas. Gilnei nasceu na fronteira com o Uruguai, em Jaguarão, boa parte de sua vida profissional atuou com os irmãos Ramil (Kleiton, Kledir e Vitor), sendo um dos integrantes  do Grupo Almondegas. Já o baixista Rodrigo Lucio tem acompanhado dois talentosos músicos bem conhecidos do público ilhéu: Guinha Ramires e Alegre Correa.



Rodrigo Lucio entra com o baixo. foto Stanley Costa

Samantha chega a Floripa vinda de uma turnê pelo Paraguai, Argentina e Uruguai, onde apresentou seu último disco, que estará à venda no show do dia 6 de agosto. Atuante na política e nas expressões populares, Samantha compôs música para a campanha de Constanza Moreira nas eleições internas da Frente Ampla e participa do Carnaval e seus tambores. Já compôs para teatro e trabalhou em programas de rádio e televisão.

 PERFIL

Samantha Navarro estreou profissionalmente ganhando um prêmio, em 1994, de melhor compositora do Festival da Canção Inédita de Montevideo, empatada com Inés Pierri. De lá pra cá publicou um livro e lançou dez álbuns, sendo seis solos e quatro em projetos coletivos. 

Dos seus dez discos, dois (Em Recuperação, de 2000, e Poemas, de 2002) ficaram na lista dos escolhidos entre os álbuns do ano pela revista Rolling Stone Argentina.

Já subiu ao palco com Ana Prada, Daniel Drexler, Ruben Rada, Rossana Tadei, Hugo Fatorusso, Fernando Cabrera, Martín Buscaglia, Malena Muyala, Laura Canora e muitos mais. No Brasil gravou com Zeca Baleiro e, no Uruguai, gravou uma música de Chico Cesar, tem ainda intimidade com alguns músicos gaúchos, como Angelo Primon, Lucas Kinoshita e Richard Serraria, com quem já se apresentou mais de uma vez. Com Luis Felipe Gama tem colaborado com letras para suas músicas.

A cantautora gosta de trabalhar no coletivo, como no projeto Argentino/Uruguaio de Alan Plachta, e já se apresentou em vários festivais internacionais como os de Barcelona, Zaragoza e Rotterdam. É militante pela diversidade, pela arte e fã de Pepe Mujica.


SERVIÇO
O quê: Show Samantha Navarro em Floripa
Onde: Circo da Dona Bilica
Quando: 06 de agosto
Horário: Das 20h às 22horas, com intervalo.
Quanto: R$ 30,00 e R$15,00
Página do Projeto Hermanos Latinos


Ouça e veja aqui


https://www.youtube.com/watch?v=ea5l5Ye_6zI



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A (re) VOLTA do Dr. Cipó

A energia do som do Dr. Cipó contagiou o público na primeira noite do Floripa Instrumental, na sexta, 21. Foto Pablo Corti

           A (re) VOLTA do Dr. Cipó


Foi do além, foi intenso, pulsou, eles não podem mais ficar tanto tempo sem se apresentar. Essas foram algumas das conversas ao pé do ouvido na praça da Freguesia depois da (re) VOLTA do Dr. Cipó, na abertura do Floripa Instrumental, dia 21, no Ribeirão da Ilha. Nem a falta de energia por alguns segundos tirou a brisa sonora, já que o baterista Endrigo Bettega mandou um acústico que levantou o público.


Guinha Ramires (violão), BB Kramer (acordeon), Endrigo Betega (bateria),  Ronaldo Saggiorato, o Gringo, (contrabaixo) e Mário Conde (guitarra, violão tenor e bandola) mandaram ver no choro, no jazz, na música experimental, regional e muito mais. Mesmo depois de sete anos sem se apresentar, eles mostraram que tem química, mais do que isso: seus ritmos são criativos, como suas composições e arranjos.
 
Guinha, Saggiorato, Bettega, Kramer e Conde, o entrosamento dos talentos do Dr. Cipó.
                                                                                                                   foto Paulo Rodrigues/Dj Gajeta.



O tema de abertura Pra Lucas, de Bebe Kramer em homenagem ao filho que estava na platéia, deu o tom de como seria a noite. Depois, muitos improvisos e belas canções como Coisas, de Moacir Santos, Simpatia, de Guinha Ramires, Maresia. Uma quebraceira e tanto, com uma ótima conexão com o público, que vibrou inúmeras vezes, mostrando intimidade com o Dr. Cipó. O pedido que fica? Guris, não fiquem tanto tempo longe de seu público. A Nossa Senhora da Lapa, agradece!

sábado, 22 de novembro de 2014

Trio Curupira sobe ao palco do Floripa Instrumental neste sábado



Grupo paulistano faz show gratuito na praça do Ribeirão da Ilha, com início às 21 horas

Quem sobe ao palco na segunda noite do Floripa Instrumental, no Ribeirão da Ilha, é o grupo paulistano Trio Curupira, que traz na bagagem uma sonoridade permeada de miscigenações culturais existentes no Brasil. Composto pelos músicos paulistanos André Marques (piano, escaleta, flautas, rabeca, percussão), Fábio Gouvêa (baixo, guitarra, violão, flautas, percussão) e Cleber Almeida (bateria, percussão, gaita, escaleta, cavaquinho, viola caipira), o show vai apresentar o repertório do CD Janela, com composições próprias e gravado no ano passado no Auditório do Ibirapuera.

Esse trabalho, segundo o produtor Capucho, já foi apresentado em festivais pelo Brasil, como o Choro Jazz, com ótima aceitação. Entre as musicas do repertório estão Conversa de Matuto, Quase Nada, Albertinho de Fole Novo. No palco três homens e diversos instrumentos – piano, bateria, baixo, flautas, cavaquinho, guitarra, percussão, escaleta.


Depois do show do Trio Curupira é a vez de Arnou de Mello Trio e depois muita Jam Sessions, com sobe e desce de músicos do palco e, muitas vezes, formações nunca imagináveis. Evento tem o patrocínio, via Lei de Incentivo à Cultura, da Tractebel Energia, e apoio da Eletrosul e Fundação Franklin Cascaes.

DOMINGO - No dia do encerramento do Floripa Instrumental a música inicia mais cedo, a partir das 17 horas, com a centenária e nativa Banda da Lapa. Depois tem a Roda do Som, encontro inédito entre os músicos Rogério Caetano (violão 7 cordas), Arthur Bonilla (violão 7 cordas), Nailor Proveta (sax e clarinete), Arismar do Espírito Santo (baixo, guitarra, bateria e o que mais vier), e o bandolim da Ilha, Geraldo Vargas com os chorões  Marcos Portella, Fabrício, Rafael Gaucer, Bernardo Sens.




 
Rogério Caetano que participa do Floripa Instrumental pela primeira vez está desde sexta no Ribeirão. "Vou fazer algumas músicas próprias, como Rosa e Cora, Bate Bola, Valsa D'Yamandu e Xote das Sete, e também algo do Baden Powel, talvez Samba em Prelúdio", confessa. Depois entram na roda musical Arthur Bonilla, Arismar do Espírito Santo, Nailor Proveta e Bebe Kramer para alguns clássicos do choro. Vem pro Ribeirão!






quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A volta do Dr. Cipó


Gaiteiro de Vacaria (RS), Bebe Kramer ganhou o mundo com sua sonoridade original, foto de Pablo Corti
BEBE KRAMER
“Isso vai ser um reencontro com a originalidade"

Entre uma apresentação e outra de Norte a Sul do Brasil,  Bebe Kramer achou um lugarzinho na sua agenda para bater um papo, via e-mail, com a jornalista Duda Hamilton. Ele não vê a hora de estar reunido com os amigos o Dr. Cipó, já que não se encontram há mais de seis anos.  Guinha Ramires, Bebe, Mario Conde, Gringo Saggiorato e Endrigo Betega, abrem o Floripa Instrumental, dia 21 de novembro, às 21 horas. Acompanhe abaixo os principais momentos da entrevista.

Bebe Kramer o acordeon, gaita, sanfona do Dr. Cipó,
 foto Pablo Cort
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Como você chegou ao Dr. Cipó?
Bebe Kramer – Cheguei em Floripa, com meus 19 pra 20 anos, e comecei a freqüentar a cena instrumental da cidade. Conheci o Gringo e o Guinha, no Café dos Araçás, na Lagoa da Conceição. Foi lá que também conheci o Endrigo e o Mario, toquei com eles ali. Fomos convidados para uma apresentação no Original Café, Curitiba. Assim nascia o Dr. Cipó. Logo depois, o Guinha foi para Viena, e quando retornou, pois não aguentou ficar longe da Lagoa, o chamamos pra integrar o grupo que já estava mais ou menos afiado. Guinha topou e imediatamente arrumamos o nome do grupo: Dr. Cipó.


O que vocês tocavam?
Bebe Kramer –  Nosso repertório era de compositores brasileiros, como Edu Lobo, Chico Buarque, Tom Jobim, Gilberto Gil, Dominguinhos, mas também gostávamos de “gauchar” interpretando Mercedita, músicas de Piazzola e, claro, Beatles. Nosso grupo sempre recebeu influências da música do mundo.
Bebe, Mário Conde, Endrigo Betega, Guinha Ramires e Ronaldo "Gringo"Saggiorato, no último encontro em 2008, no Teatro do Sesc de São Paulo, produzidos por Roberto Bruzadin, foto de Silvio Auricchio 
O que esperar desse reencontro no Floripa Instrumental, dia 21 de novembro?

Bebe Kramer – Esse reencontro vai reacender a chama desse grupo, que sem falsa modéstia, considero um dos grupos mais importantes que apareceram no Brasil nos últimos anos, pela energia, pela originalidade, tendo influenciado muitos músicos da nova geração. Somos uma espécie de representantes da música feita no Sul do país e que pode tranquilamente  transitar em qualquer festival de música do mundo. Já andei postando alguma coisa aí pelas redes sociais e recebi muito carinho de gente que está com saudade e, inclusive, virão de outras cidades e estados pra nos ver. Isso nos dá muita energia e vontade de reativar esse grupo de amigos que tanto se quer bem e se respeita.

domingo, 16 de novembro de 2014

Se a música é um santo remédio recomendamos doses de Dr. Cipó


Quinteto Dr. Cipó - Ronaldo "Gringo"Saggiorato (baixo), Mario Conde (guitarra),
Guinha Ramires (violão),  Bebe Kramer (acordeon) e Endrigo Betega (bateria)
Foto Divulgação


Na abertura do Floripa Instrumental, dia 21, às 21 horas, na Freguesia do Ribeirão da Ilha, os cinco integrantes do Dr. Cipó – Mario Conde, Endrigo Betega, Bebe Kramer, Ronaldo “Gringo“ Saggiorato e Guinha Ramires - voltam a se encontrar depois de quase seis anos. Para relembrar como tudo começou, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, “Gringo” bate um papo com a jornalista Duda Hamilton e confessa que a música é um santo remédio, como as ervas do Dr. Cipó. Quer saber o motivo do nome? Leia abaixo.

 
Gringo Saggiorato morou na Lagoa da Conceição e tinha
um duo com Guinha Ramires, foto Pablo Corti
Papo com Gringo
Como foi o início do quinteto?
Gringo - Tudo começou na Lagoa da Conceição, Guinha (violão) e eu no baixo, um duo instrumental na Florianópolis dos anos 1996/1997. Nos encontramos, não lembro onde, com o Mário e o Endrigo, que já faziam música instrumental em Curitiba, e eles nos convidaram para tocar lá. Entre idas e vindas, surgiu o Bebe Kramer, com seu talento inestimável e perseverança. Assim surgiu o Dr. Cipó.

Por que Dr. Cipó?
Gringo - Vou tentar resumir. Eu sou de Passo Fundo, o Guinha Ramires de Carazinho. E lá em Passo Fundo, quando éramos jovens, existia um curandeiro, o Dr. Cipó, que vendia ervas medicinais e expunha as ervas na calçada, numa das principais ruas da cidade. Era muito conhecido e respeitado. Um compositor nosso amigo, o Raul Boeira escreveu uma linda canção em homenagem ao Dr.Cipó, com uma letra fantástica citando todas as ervas que ele vendia. Na hora de escolhermos o nome, creio que deve ter sido ideia do Guinha, nos lembramos dessa história, e ficou valendo o Dr. Cipó, como nome do grupo, relacionando toda a história com a idéia de que a música também é um santo remédio. 



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Atrás dos sons do Floripa Instrumental

Floripa Instrumental atraca no Ribeirão da Ilha

 nos dias 21, 22 e 23 de novembro


Gratuito nos três dias, evento está consolidado no calendário musical da Ilha, e tem como patrocinadora a Tractebel Energia, via Lei Rouanet, e apoiadores Eletrosul, Fundação Catarinense de Cultura e Ação Social e Cultural Nossa Senhora da Lapa.


 TRIO CURUPIRA é composto pelos músicos paulistanos André Marques (piano, escaleta, flautas, rabeca, percussão), Fábio Gouvêa (baixo, guitarra, violão, flautas,  
percussão)  e Cleber Almeida (bateria, percussão, gaita, 
escaleta, cavaquinho,   viola caipira).  Grupo vai apresentar uma sonoridade 
permeada de miscigenações  culturais existentes no Brasil - foto Divulgação 
A volta do Dr. Cipó depois de oito anos: Saggiorato (baixo), Mario Conde (guitarra), Guinha (violão) BB Kramer (acordeon) e Endrigo (bateria) 
Foto Divulgação



Grupo Dr. Cipó, Trio Curupira, Rogério Caetano, Arthur Bonilla, Arismar do Espírito Santo, Nailor Proveta, Neto Fernandes, Arnou de Melo, entre outros músicos ancoram no palco do Floripa Instrumental, dias 21, 22 e 23 de novembro, na Freguesia do Ribeirão da Ilha, tendo como cenário a Igreja, o casario e a praça. Dali ecoam sons e tons que vão do chorinho ao jazz, passando pela MPB, bossa nova, regionalismos e muito improviso. Encontros inéditos no palco, como dos dois violões 7 cordas de Rogério Caetano e Arthur Bonilla, e reencontros como o do Dr. Cipó, que há quase 10 anos não se reúnem, fazem desse evento um porto seguro da cumplicidade musical entre 
instrumentistas e público.

Rafael Calegari (baixo), Neto Fernandes (bateria)
 e Uiliam Pimenta (teclados) do Rivo Trio,
foto  Felipe Nascimento
Na sexta-feira, três shows. O Dr. Cipó, com Guinha Ramires (violão), BB Kramer (acordeon), Engrigo Betega, (bateria) e Mário Conde (guitarra, violão tenor e bandola) promete choro, samba, jazz, música experimental, regional e muita mais, sempre com ritmo e criativas composições e arranjos. 
Depois é a vez dos catarinenses Rivo Trio e Cássio Moura Quarteto na abertura da Jam Sessions.

No sábado, às 21 horas, o Trio Curupira, composto pelos músicos paulistanos André Marques (piano, escaleta, flautas, rabeca, percussão), Fábio Gouvêa (baixo, guitarra, violão, flautas, percussão) e Cleber Almeida (bateria, percussão, gaita, escaleta, cavaquinho, viola caipira), apresenta sua sonoridade permeada de miscigenações culturais existentes no Brasil. O catarinense Arnou de Melo sobe ao palco e depois é jam sessions para todos os gostos. Dali saíram encontros inusitados como Yamandu Costa no baixo e Jorginho do Trumpete no pandeiro, ou ainda, o rodízio de Arismar do Espírito Santo com os instrumentos do palco.

O bandolim de Geraldo Vargas, foto divulgação





Arthur Bonilla, violão de 7 cordas, foto Eduardo Rocha
No domigo, o som inicia mais cedo, às 17horas com a apresentação da nativa e centenária Banda da Lapa, e logo depois o encontro inédito dos músicos Rogério Caetano (violão 7 cordas), Arthur Bonilla (violão 7 cordas), Nailor Proveta (sax e clarinete), Arismar do Espírito Santo (baixo, guitarra, bateria e o que mais vier), e o bandolim da Ilha, Geraldo Vargas com os chorões  Marcos Portella, Fabrício, Rafael Gaucer, Bernardo Sens.

“Já estive com o Rogerinho em rodas de música no Rio de Janeiro, mas nunca no palco. Isso vai ser uma sonzeira de 14 cordas e muito mais”, anima-se Bonilla. É finaleira, horas de chorões, chorinho e outros ritmos da música instrumental do mundo.

Rogério Caetano, violão 7, samba e choro e worshop no
 sábado dia 22 no Ribeirão na Ilha, foto Divulgação



Arismar do Espírito Santo e seus múltiplos talentos, foto Divulgação

Nailor Proveta no choro de domingo às 18horas, foto Pablo Corti